Olá! Seja bem-vindo(a) ao blog INSANOS CAMINHOS. Aqui tu vais poder ler e conhecer os textos, poesias e versos livres que escrevo de 1998 até os dias de hoje. Desde já agradeço a tua visita e fiques a vontade, pois estes versos fazem parte de minha literatura, com isso não pertencem a mim e sim aos leitores. Grato!! Fábio Zündler.

Noite Infeliz











Você anda tão triste
nos teus olhos posso ver,
com toda a razão,
pois há dúvidas no coração.

Sozinha pela noite
você sai a caminhar
e nas ruas escuras
você acha seu lugar.
Para ela sempre é noite,
todas as noites são iguais.

Caminhos














O vento sopra trazendo o passado
para um presente
perturbado, nebuloso
cinza e impiedoso.
Coisas acontecem sem motivo,
todos esquecem,
mas nem um gole de uísque
escocês aquece.
Nada se sente, nada se vê,
tudo se perde na frente da tv.
Arrepios, calafrios só acontecem
quando a febre ferve,
mas nada comparado
com o fogo que arde
vindo do coração.

"Eis que surgirá em Satolep o "Príncipe Soberano" forte como "Rochedo". Nossa renovação!!!!

(Fábio 5/9/08)

Mª CaroLina














M_omentos marcados,
A_rames farpados,
R_elembrando o passado,
I_maginando o futuro,
A_mando o presente.

C_onduzindo-se e vivendo com amor,
A_rmada para vida, para o que der e vier
R_ompendo barreiras através do tempo.
O_ndas que vem, ondas que vão,
L_inda de olhar, linda de viver,
I_mortalizada para que todos possam ver.
N_ada se compara ao fato de tê-la e
A_má-la, seja sempre...
MARIA CAROLINA.

Um pouco de Pelotas (em mim!)











Nas ruas da cidade molhada
Eu ando a falar bobagens e a divagar.
Devagar ando sobre o luar
Que em outras cidades não há.
Há que saudades Bento Gonçalves
Lotada e a gurizada no bar.
Descer pela Andrade, no Porto chegar
E botar papuera no ar.
Nas tardes de Junho provar alguns doces
E sentir o inverno chegar.
Roupas de lã, mate, ponche e lareira
Na casa da vó esperando minuano sobrar.
Em Santa Terezinha, domingos
Da infância, como é bom recordar.
Velejando Fragatas foi nesse pedaço
Do sul aonde vim ancorar.
Pelotas um pouco de ti eu tenho em mim,
Não importa onde andar
Levarei-te no meu pensar.
Dizem que sou louco!
Posso sair por aí,
Mas é para cá que quero voltar!

4/5/2007 (13:45h)

... D Ú V I D A S...


Quem observa-o sente a leveza e a tranqüilidade
e que nada pode igualá-lo a qualquer outro ser,
sorriso largo com passo estreito,
um tanto inseguro, bem acanhado e com muito respeito,
ombros que parecem não sustentar o mundo,
mas só parecem!
Nele enquanto a alma perece,
o corpo envelhece,
o amor cresce e o resto inerte.
Na poesia do pensamento, ele escreve:
“Se no entrevero do amor
os caminhos fazem e se desfazem,
a manopla do senhor destino
prende assim como empurra."
Com dúvidas freqüentes na mente, ele pergunta:
- Qual dos sentimentos ensina e não destrói?
- Qual machuca mas não corrói?
Inconsciente ele responde:
- Ei de encontrar, sem dúvida!

Reamando


Vamos começar tudo de novo
e reviver o que sentíamos,
só que desta vez é diferente,
vamos ter mais alguém para amar.

Quero esta presente do seu lado
até o final de minha vida.
vou pegá-lo sempre no colo,
beijar e chorar nas despedidas.

Vou ensiná-lo a andar pelos caminhos da vida,
sem baixar a cabeça e se sentir perdido,
dar a razão quando houver,
pegar sua mão e guiá-lo quando quiser.

*para Pedro Henrique