Olá! Seja bem-vindo(a) ao blog INSANOS CAMINHOS. Aqui tu vais poder ler e conhecer os textos, poesias e versos livres que escrevo de 1998 até os dias de hoje. Desde já agradeço a tua visita e fiques a vontade, pois estes versos fazem parte de minha literatura, com isso não pertencem a mim e sim aos leitores. Grato!! Fábio Zündler.

Leia meus versos!


As poesias que escrevi coloquei juntas
com as do Quintana na prateleira.
Não que eu seja digno de tanto,
mas só assim, 
pode ser que por um descuido, leias.
Então entenderás tudo o que permeia o meu canto.

Não me leve a mal, que perdi o encanto.
Alimentei ilusão, ganhei desencanto,
e no entanto,
se apenas tivesses lido meus versos,
teria evitado agora teus prantos.

Fábio Zündler
7/2014

Apesar do sol


Não é a tarde linda lá fora
que irá fazer esquecer que você se foi mundo afora.
Esse sol não entra madrugada adentro,
por isso continuo só chuva por dentro.
Se serve para secar a umidade lá fora,
é indiferente com minhas lágrimas aqui dentro.

Fábio Zündler
7/2014

Aposta


O destino vai contra qualquer estatística,
a esperança não entende de matemática,
a existência desconsidera toda a problemática
e nem tudo se apoia na justiça.

Ainda que sejam muitas as possibilidades negativas,
considero as poucas possibilidades positivas 
uma prerrogativa.
Nesse jogo da vida aposto minhas fichas.

Fábio Zündler
7/2014

Me pede


Me pede para fazer um poema, uma poesia, mas não uma monografia, a meu ver tão fria.

Fábio Zündler
6/2014

Por inteiro


Sou todo sedimento
Sou todo sentimento
Sou todo sem
Sou todo sentido
Sou todo partido
Sou todo perdido
Sou todo desalento
Sou todo aposento
Sou todo réu
Sou todo céu
Sou todo seu

Fabio Zündler
6/2014

Me desconsidere, hoje.


Hoje me desconsidere,
o tempo amanheceu cinza e chuvoso,
lá na rua nem tem aquele alvoroço.

Hoje me desconsidere,
a manhã passou com senso de nostalgia,
procurando um ponto certo dessa Nevralgia.

Hoje me desconsidere,
é dia que a poesia tem seu ciclo,
morre no final do dia.
A esta hora, ainda é um jovem moço,
Note, já é hora do almoço.

Fábio Zündler
6/2014

Haga caso omiso de mí hoy. (Versão)


Hoy haga caso omiso de mí,
El tiempo amaneció gris y lluvioso,
ni hay conmoción en la calle.

Hoy haga caso omiso de mí,
La mañana comenzó con un sentido de la nostalgia,
buscando un cierto punto para esta neuralgia.

Hoy haga caso omiso de mí,
Es el día que la poesía tiene su ciclo,
muere al final del día.
A esta hora, todavía es un muchacho,
Mira, es la hora del almuerzo.

Fábio Zündler

Chafariz das poesias


No chafariz dormiam as Poesias. 
Ao invés de água, letras jorravam.
Quem sabe o menino que por perto chegou as despertara.
O pequeno mal sabia, que lá de cima, 3 meninas o observavam.
Quase num encantamento, só tinha olhos para as palavras, 
que caiam em ritmos, versos e estrofes.
Irrompiam em métricas que hoje não mais se vê, 
pareciam de épocas de passadas.

Fábio Zündler